Uso de anti-inflamatório deixa pivô Luis Muller sem parte dos movimentos

Muitos casos sobre uso de medicamentos legais, às vezes transformam a vida de determinados atletas em um drama que parece interminável.  Em sua grande maioria, são remédios anti-inflamatório, os quais geram consequências ainda mais graves.

Um dos casos mais recente e até mesmo desconhecido por universo salonista ocorreu com o pivô Luis Muller, do Olympico Club, de Minas Gerais. Hoje o atleta vive – talvez – o pior drama de sua vida.

Após o uso de um anti-inflamatório para se recuperar de uma lesão no púbis, o Luis Muller passou por alguns dias sem nenhum tipo de movimento:

“Estava usando um anti-inflamatório chamado Probenxil – para tratamento de púbis, (uma lesão que tive no ano passado, quando jogava pelo Yoka). Mas aqui em BH não encontrei este medicamento e me indicaram o Neotaflan, até por ter a mesma fórmula.

Tomei um comprimido de 100 miligramas e depois disso, não senti alguns movimentos. Fui a alguns médicos, dentre eles, três neurologistas e ortopedistas. Segundo eles, tudo indica que foi uma intoxicação por conta do medicamento.

Me assustei com os sintomas. Fiquei sem força nas pernas, sem mexer os pés, e até sem forças para pegar ou fazer qualquer coisa básica com as mãos, como calçar um sapato. Fiz uma ressonância de crânio e outra de cervical e felizmente não acusou nada”, explicou.

O pivô também aconselha a seus companheiros de quadras que tomem muito cuidado ao ingerirem qualquer medicamento que possa trazer risco à vida.

Luis Muller pretende voltar às atividades profissionais antes do começo do próximo mês, quando sua equipe decide o título do primeiro turno do Campeonato Metropolitano, diante o Minas Tênis Clube.

Fotos: Arquivo pessoal e exame.abril.com.br

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