Especial: Ari fala um pouco de sua história na Malwee/Jaraguá
Especial: A equipe mais vitoriosa do futsal brasileiro de todos os tempos ainda é lembrada com carinho pelo torcedor catarinense, mais precisamente de Jaraguá do Sul. A Malwee/Jaraguá definitivamente fez história e uma parte dela será relatada com total exclusividade pelo site Futsal em Pauta.
Tudo começou em 1992, uma época em que o futsal não tinha o espaço que tem nos dias de hoje, mas já contava com grandes craques espalhados por todo o país, assim ficou fácil montar uma equipe competitiva. Com o patrocínio master dos Supermercados Breithaupt, nascia a AD Jaraguá Futsal. Anos mais tarde, a Malwee (empresa de roupas e confecções), assumiu de vez o futsal catarinense, ficando em evidencia até 2010, quando o contrato entre Malwee e ADJ foi encerrado.
No ano seguinte, a ADJ iniciou o que chamamos de ‘carreira solo’. Sem um grande patrocinador, a equipe disputou apenas competições estaduais, conquistando os JASC (Jogos Abertos de Santa Catarina), e o vice-campeonato catarinense. Em 2012, a ADJ ressurgia no cenário nacional, desta vez com o patrocínio da CSM e da PRÉ-FABRICAR. Hoje, a equipe conta com o apoio da Pericó Vinhos, dentre outros parceiros.
Craques:
Os principais craques do mundo já defenderam as cores da Malwee/Jaraguá durante muitos anos, e sempre conquistando títulos importantes. Dentre eles, estão: Tiago, Frankilin, Leco, Ari, Xoxo, William, Valdin, Lenísio, Humberto, Chico, Xande, Cabreúva, Bebeto, Índio, além do ala Falcão.
Ari, hoje no Barcelona, da Espanha, falou sobre sua passagem de dois anos na Malwee/Jaraguá:
“Joguei ‘apenas’ dois anos, mas parece que foi muito mais. Tínhamos um grande time e conseguimos conquistar os principais títulos! Para mim, dois títulos foram muito especiais: a Liga Futsal de 2007 (ganhamos do nosso arquirrival, o Joinville), e na ocasião, pude fazer quatro gols, dois no primeiro jogo, e os outros dois na Arena Jaraguá, que estava lotada e com um ambiente incrível!
O outro jogo também foi contra o Joinville, na Arena Jaraguá. Era a final do Sul-americano e meu último jogo pela Malwee. Ganhamos na prorrogação e no fim da partida, fui carregado no colo pelos jogadores e torcida, foi muito emocionante para mim!
Passei dois anos maravilhosos em Jaraguá do Sul e agradeço muito à cidade e à Malwee por me permitirem fazer parte desta história. Obrigado Jaraguá, sempre estará nas minhas lembranças e quem sabe um dia eu possa voltar”.
A Torcida Independente, também fala sobre a passagem do ala Ari:
“O Ari é guerreiro, marcava duro, mais era leal, era craque com a bola no pé e tinha um bom passe. No começo passou por jogos difíceis com a torcida do Jaraguá. Superada esta dificuldade inicial, virou ídolo da nossa torcida, e sua saída foi muito sentida.
Um cara legal, atencioso que sempre tinha um tempo pra bater papo com a gente. Um dos torcedores até lembrou da final sul-americana: pois tinham todos ido ao ‘Caneri’ comemorar a vitória, e estava passando um jogo de basquete por coincidência do Joinville, onde também disputava uma final e perdeu.
Ari, com todo seu bom humor, deu a declaração: ‘é, deve ter um sapo enterrado lá’. Com isso, Ari arrancou gargalhadas do pessoal. Além disso, Ari participou ativamente para campanha do futsal ser esporte olímpico”.
Por Manuella Gioselle e Gilberto Santos
Foto: Triton TV.com