DNA Futsal: Confira os novos craques, filhos de eternos ídolos

A escolha de uma profissão, para muitos é um dos momentos mais importantes –da vida de uma pessoa, afinal, será por meio desta decisão que a vida mudará definitivamente. No entanto, há uma profissão a qual todos sonham em atuar, mas não apenas pelo prazer, mas por uma série de vantagens que não se encontram em outro segmento: a carreira de jogador de futebol (mas neste caso, de futsal).

Nas quadras do Brasil e do mundo, muitos jovens, e promissores atletas, fazem jus à frase ‘filho de peixe, peixinho é’.  Para eles, a inspiração veio dentro de casa, onde a convivência com os pais (ex e atuais craques dentro das quatro linhas), foi fundamental para a escolha da carreira. A seguir, vamos conhecer filhos de eternos ídolos e que sonham em ter o mesmo sucesso que os pais.

 

Artur (pai:  PC de Oliveira) – atleta do Osaka/Japão

Bruninho (pai: Vander Iacovino) – atleta do  JEC/Krona

Eder (filho do ex-pivô Fio) – atleta do Cresol Marreco

Gabriel (pai: Osman) – atleta do Corinthians

Gabriel Grello (pai: Grello) – atleta do F.P. Halle-Gooik/Bélgica

Murilo Schiochet (pai: Serginho Bigode) – atleta do Came/Dosson/Itália

Murilo Ziller (pai:  Miltinho) – atleta do Corinthians

Pedro Fininho (pai Fininho) – atleta do Tubarão

Vitinho Falcetta (pai: Sandrinho Falcetta) – atleta do Pescara/Itália (sub-20)

Artur Índio (pai: Indio fixo) – atleta do C.E. Penha (sub-18)

Matheus (pai: Ivan Gomes) – atleta do Palmeiras (sub-18)

Vinicius (pai: Lenísio) – atleta da Portuguesa (sub 18)

Lukinha (pai: Tiziu) – atleta do Barueri (sub-16)

Matheus (pai: Greuto) – atleta do Corinthians (sub-16)

Tatuzinho (pai:  Tatu) – atleta do São Paulo FC (sub-16)

João Pedro  (pai: Fabinho-pivô) – atleta da Portuguesa (sub-12)

Diego Diniz (pai: Fernando Diniz) atleta do C.E. Penha (sub-12)

Pedro Baratinha (pai: Barata) – atleta do Santos FC (sub-12)

 

Arthur Oliveira:Todo mundo sabe que filhos de pessoas relacionadas ao futsal, não tem como:  a gente é sempre precoce nas atividades físicas, não importa o esporte. Eu comecei muito cedo, aos quatro anos. Nessa época, era um time de ‘Não me Toque’ (RS), o ‘Russo Preto’ ou Itaqui  – não lembro. De lá pra cá eu sempre frequentei e assistia os treinos. Depois na Ulbra, isso ficou mais forte, e em um treinos desses, meu primeiro treinador (amigo do meu pai), me viu jogando e me convidou para um teste na equipe do CEPE (Clube dos Empregados da Petrobrás), eu aceitei, mas fui sem esperança, até porque eu jogava mais no colégio (por diversão e não sabia que tinha equipes formadoras, ainda mais em Canoas, no Rio Grande do Sul).

Daí começou. Tive bastante oportunidade para jogar no Grêmio, de Porto Alegre, quando eu era juvenil no futsal e sub-20 no campo. Meu primeiro ano joguei de juvenil na Ulbra, e o pessoal do Grêmio queria alguma referência no futsal e as pessoas me indicaram. Fiquei uma semana, e os caras queriam assinar contrato de três anos (provavelmente eu viraria jogador de futebol, por tudo que me falaram, e acabei desistindo – desistindo entre aspas –  porque eu tinha uma oportunidade na Ulbra, onde o treinador era o Miltinho). Eu não pensei duas vezes. Não que me arrependa, mas deveria pensar mais sobre isso. Hoje deu tudo certo e na naquela época, eu sai do Grêmio, não dei explicação, só falei para o meu pai que não iria mais, daí voltei pra Ulbra para continuar treinando, subi para o adulto e já pude atuar na equipe principal.

Eu  gosto de futsal, porque tem a influência do meu pai ou alguma coisa deste tipo. Meus  pais sempre deixaram bem claro, que se eu quisesse virar advogado ou outra coisa, não teria problema. Eu nunca tive essa pressão para ser jogador e escolhi o futsal porque eu gostava mais. No campo, tinha receio de ser só mais um,  porque eu achava que no futebol tem muita gente (como tem a até hoje), então, eu escolhi por gosto porque tem mais toque na bola, tu participa mais do jogo. As tuas decisões têm mais influência dentro da partida.

Então eu acho que é um esporte em que você tem que estar muito mais concentrado no jogo do que no futebol, que são 11 contra 11, tem muito espaço para jogar, muito tempo pra pensar e suas decisões, certas ou erradas, não tem muita influência no andar da partida. Naquela época quando escolhi, foi justamente por isso. Eu sempre gostei desta questão de pensar sobre o jogo e de manipular o jogo do jeito que eu quero. Mas acho que deveria tentar um pouco mais o campo, não me arrependo das minhas escolhas, sou muito feliz no que faço e por tudo que o futsal me deu e continua me dando.

Não tenho mágoa ou tristeza, foi uma grande experiencia e não tenho o que falar do futebol em si. Hoje estou no Japão, do outro lado do mundo e tô muito feliz, fazendo o que eu gosto, o que amo, que é jogar futsal, foi o que escolhi. Tenho uma família linda, uma esposa que me ajuda bastante.

Eu sempre falo com meu pai (e com minha mãe também) sobre isso, e eu não escolhi quem seriam meus pais. O meu pai e o melhor treinador do mundo, sem demagogia. Já tive o prazer de ser treinador por ele, e eu vi as diferenças no esporte, então….eu não escolhi quem são, tive sorte e dou Graças a Deus por isso.

Meu pai nunca influenciou em nada dentro de quadra ou nos bastidores e isso é muito importante. Então eu fico mais feliz ainda no que consegui conquistar, pelo o que eu consegui alcançar e eles são as pessoas mais importantes da minha vida”.

Bruninho Iacovino: Foi uma coisa que sempre esteve muito presente em minha vida e foi algo que foi acontecendo naturalmente. Tentei jogar campos por uns quatro anos, mas acabei voltando para o futsal que sempre gostei muito e hoje está dando certo”.

Eder ‘Fio’:Meu avô jogou, meu pai jogou durante muito tempo e meu irmão joga também. Eu cresci com eles nas quadras; aprendi a gostar, aprendi a jogar e hoje posso dizer que sou um amante do futsal”.

Gabriel Grello:Escolhi o futsal porque é um jogo muito mais dinâmico, que precisa de muita velocidade de reação. Um jogo muito mais viciante que faz com que a torcida esteja sempre vidrada e que a qualquer segundo pode acontecer alguma coisa”.

Gabriel Osman:Por ser um esporte apaixonante e emocionante a todo momento! Pela convivência com meu pai, que sempre me levou às quadras! E me ensinou muito e ainda ensina a cada dia! Jogo futsal porque é o esporte que eu gosto muito, e acredito que futuramente quando estiver jogando futebol vai me ajudar bastante nas tomadas de decisões”.

Murilo Schiochet:Desde pequeno sempre estive no meio do esporte, em todos os times que o pai jogava eu jogava também na categoria de base, então a paixão pelo futsal só foi crescendo com o passar dos anos. E ser filho de um grande ídolo, como o Serginho ‘Bigode’, é uma honra, claro! Poder conviver com uma pessoa experiente e que viveu várias fases desse esporte. Tudo o que aprendi foi com a ajuda do pai. Ele é e sempre será a minha inspiração e exemplo dentro e fora das quadras”.

Murilo Ziller:Eu escolhi o futsal, simplesmente porque eu gosto do esporte. Sempre acompanhei meu pai nos treinos ou nos jogos quando era pequeno, e sempre quis estar lá, dentro de quadra. E escolhi esse esporte por conta destes motivos. Sempre quis jogar futsal, sempre quis jogar competitivamente.”

Pedro ‘Fininho’:Pra mim, ser filho do Fininho, eu considero uma coisa muito especial. Ser filho de um cara que por onde passou deixou sua marca, fez história e sucesso pelos clubes que passou. Posso me sentir um cara privilegiado, mas por outro lado, às vezes também me sinto um pouco pressionado por ser comparado a um dos grandes nomes da história do futsal.

Mas para mim, é isso é natural e qualquer pessoa vai fazer essa comparação: que eu tenho que jogar igual a ele ou fazer tudo que ele fez. Mas como falei, levo essa pressão de forma natural, e do mesmo jeito que meu pai fez história, eu quero fazer a minha. Me tornar um jogador de futsal é um sonho de criança, pois eu cresci no mundo da bola, vendo meu pai e acompanhando de perto a carreira de sucesso que ele teve, Vi o quanto é apaixonante o futsal. Também sempre tive o incentivo dele. Ele sempre quis que eu fosse um jogador profissional de futsal e isso, pra mim, é muito importante. Graças a Deus, hoje estou conseguindo realizar meu sonho. Não sei se posso usar a palavra crítico, mas tive um pai muito exigente, profissional e gosta que as coisas andem na linha. Foi com muito trabalho e profissionalismo que ele chegou e desde criança eu aprendi com funcionam as coisas dentro do esporte.

No ano passado tive uma grande experiência em tê-lo como treinador. Com certeza, eu era muito cobrado, muito exigido, mas acima de tudo, com muito profissionalismo e respeito com os colegas de trabalho, pois essas coisas são muito importantes para quem quer ser um profissional de sucesso”.

 

Vitinho Falcetta:Eu escolhi o futsal, porque sempre vi desde pequeno, acompanhando meu pai nos jogos, nos ginásios. Sempre gostei de ver os jogos, é um jogo mais rápido, todo mundo encosta mais na bola, se encaixava também pro meu jogo. Foi mais uma questão de gosto mesmo, por isso escolhi o futsal”.

Arthur Índio:Porque para mim, faz parte da minha vida. Meu pai sempre vi dentro de quadra torcendo por ele. Eu acho o futsal muito emocionante, e muita coisa pode acontecer dentro de um minuto ou 30 segundos e mudar a história da partida. Um time que está perdendo, pode ser campeão”.

Matheus Gomes:Porque desde pequeno sempre gostei deste esporte. Eu jogava na escola, como brincadeira, nunca levei a sério, até que eu tive um convite, uma oportunidade para atuar em um time de Federação. Aí, comecei a jogar, vi que era aquilo que eu gostava, mas nunca pensei em ir para o campo ou para o society. Nunca passou pela minha cabeça, essa possibilidade, até porque eu nunca fui alto, não tenho esse biotipo favorável para o futebol de campo, e no futsal, eu sempre achei mais dinâmico, o goleiro participa mais, a bola chega mais do que no campo, além do recurso de jogar com os pés. Então eu nunca pensei em mudar. Futsal é uma coisa que gosto desde pequeno e quero levar isso para o resto da vida”.

Vinícius:Escolhi o futsal, porque quero repetir os caminhos do meu pai e do meu tio. Minha família sempre viveu do futsal e são dois nomes muito importantes na modalidade. Quero jogar minha vida toda e viver da mesma maneira que eles viveram Gosto de jogar futsal e não adianta ter dois nomes de peso na família e não gostar”.

Lukinha:Jogo futsal porque gosto muito e acredito que, futuramente, quando estiver jogando futebol, vai me ajudar bastante nas tomadas de decisões”.

Matheus Greuto:Dentro da barriga da minha mãe, eu já estava nas quadras. Então, desde que me entendo por gente, já estava chutando bola. Depois, com a ajuda do meu pai, sempre me levando para os treinos e jogos, fui descobrindo o que eu queria fazer. Nunca fui pressionado para que eu seguisse a mesma carreira do meu pai, mas para mim, isso é de grande importância, pois tenho em casa um espelho que eu quero seguir. Sei que ele é goleiro e eu pivô, mas ele é um atleta muito vitorioso, além disso, acompanhei o dia a dia dele e sei o quanto ele é dedicado. Eu tento seguir os passos dele”.

Tatuzinho:O futsal é um esporte muito dinâmico, mais gostoso de jogar e mais rápido também. Além disso, tem o meu pai, que é o meu maior ídolo e ainda atua também”.

João Pedro:Jogo futsal e campo na Portuguesa. No futsal sou pivô e no futebol jogo de meia direita. Jogo futsal desde os meus seis anos de idade. Gosto do futsal por conta das minhas amizades, por facilitar meu raciocínio e a minha velocidade no campo, além de praticar o que mais gosto de fazer”.

Pedro Baratinha:Porque me divirto bastante, ajudando nos espaços curtos da quadra e quando eu nasci, meu irmão já jogava e por isso, quis jogar também”.

Por Gilberto Santos e Laércio Graça | Fotos: Arquivos Pessoais e Assessoria dos clubes

 

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