Cachoeira já pensa no segundo semestre

A derrota por 4 x 3 para o Carlos Barbosa (RS), na noite do último sábado (24), em Cachoeira do Sul (interior gaúcho), deixou a equipe do Cachoeira/Granol sem perspectivas na sequência do Estadual. Com apenas sete pontos, 11 atrás da AGSL de São Luiz Gonzaga, a oitava colocada, o time cachoeirense já pensa na Copa Lupicínio Rodrigues (competição disputada no segundo semestre, a qual rebaixa os dois últimos colocados para a Série Prata em 2015).

Pela primeira vez o técnico Flavinho Cavalcante (Foto) afirmou que não permanecerá no clube caso não venham reforços. “Se for assim, do jeito que está, eu não fico”, disse o treinador, ainda no intervalo do jogo, ao repórter Adão Neto, da Rádio Vida FM.

 Como já havia alertado em jogos anteriores, o técnico reforçou que o grupo reduzido impede que tenha ambições maiores. No sábado, apenas três jogadores estavam disponíveis para as trocas. Durante o jogo, William também se lesionou.

 Flavinho salientou que a Série Ouro já serviu para observar quais jogadores têm condições de permanecer para o segundo semestre. “Já sabemos com quem contar. Precisamos de jogadores para o segundo semestre que cheguem para jogar no mesmo nível dos demais”, acrescentou.

 “Alguns jogadores não participaram da pré-temporada e chegaram com o caminhão andando”, referindo-se a Minhoca, Ademir e Lefor.

 O técnico acrescentou que a maior dificuldade de ter um elenco reduzido é que não consegue fazer uma real avaliação do potencial do time. “Nos treinos, o time reserva não faz frente e as jogadas acontecem como planejado. Você acha que as coisas estão funcionando”, acrescentou. “É preciso ter competição também nos treinos para que o jogador não se acomode”, completou.

Dinheiro – Assim como Flavinho, o presidente Márcio Vieira da Cunha também já pensa na Copa Lupicínio Rodrigues. No entanto, o dirigente vê até a participação ameaçada caso não seja garantida a subvenção social prometida pela Prefeitura.

Márcio salientou que com o recurso será possível buscar reforços para que o clube monte uma equipe mais qualificada para não ser uma das duas a caírem para a segunda divisão. Mas disse que sem o dinheiro não há como permanecer na competição e endividar o clube. “Esperamos que a Prefeitura honre o compromisso e garanta a subvenção social”, completou o presidente.

Com informações: Cleber Pinto

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