Uma história que se iniciou em Recife e vem ganhando novos rumos no futsal estrangeiro
Check- in Futsal: Ele é mais um pernambucano que seguiu rumo às quadras de futsal em outros países. O Bahrein e Portugal são lugares que marcaram história na vida de Nathan Figueiredo. O atleta começou jogar em 1998 e passou por equipes como o Tigre, Clube Acadêmico de Mogadouro, Naútico, Sport Recife, Al Muharraq e atualmente jogando no Rio Ave, de Portugal.
Nathan tem orgulho das raízes que abriram as portas para o futsal estrangeiro. “As passagens pelas equipes de Pernambuco foram essenciais além dos tricampeonato pernambucano e um vice da Taça Brasil. Apesar da pouca visibilidade, a qualidade nesse estado é bem alta. Principalmente pela qualidade dos atletas e treinadores.”
O jovem atleta de 23 anos mora na cidade de Póvoa de Varzim, mas o clube do Rio Ave, está localizado em Vila do Conde, as cidades são vizinhas.
Com contrato até Maio, quando termina a temporada portuguesa, Nathan dá prioridade para a renovação no clube e o Futsal em Pauta aproveitou para bater um papo com o atleta.
Futsal em Pauta: Você teve passagens pela Arábia e agora em Portugal. Como foram as diferenças que você vivenciou nesses dois países tão diferentes?
Nathan Figueiredo: “No Bahrein foi totalmente diferente. A cultura, os costumes, a comida, tudo! Tem o lado bom que acabei aprendendo várias coisas legais sobre o país e a cultura árabe. Algumas que só assistia em novelas. Além de tudo, ganhei qualidade e ritmo do futsal, que estava em grande evolução lá, devido aos profissionais brasileiros, como o meu treinador da época que era o Guga Zloccowick e que foi o grande responsável pela melhora do Futsal no país.”
F.P.: E agora em Portugal, como está sendo a adaptação?
N.F.: “A cultura daqui lembra muito a do Brasil, a culinária também. Mas existem algumas diferenças. Uma delas é o clima, aqui está muito frio e isso acaba incomodando um pouco.”
F.P.: E em relação ao futsal?
N.F.: “O mais estranho é que geralmente nas vésperas dos jogos nós não treinamos.”
F.P.: O idioma não é um dos mais difíceis, certo?
N.F.: “Com os outros atletas dentro de quadra não tenho dificuldades, mas sinto isso quando estou no comércio e na rua. As pessoas falam muito rápido e algumas palavras muda. Sei que com calma aos poucos vou me adaptando. Tem mais três atletas brasileiros e nosso técnico, então ajuda bastante.”
F.P.: E como são as horas vagas?
N.F.: “Como moro perto da praia, apesar do frio, costumo caminhar pelo calçadão e ir ao shopping da cidade.”
F.P.: Você saiu jovem do Brasil. Fica a vontade de voltar?
N.F.:“Sim. Penso muito em disputar uma Liga Nacional. Mas ainda tenho metas e contratos por aqui. Quem sabe mais pra frente, porém o futuro a Deus pertence.”
Por Tamiris Dinamarco / Foto: Divulgação