Trabalho forte de fisioterapia do Atlântico visa a prevenção de lesões

Um dos maiores dramas de qualquer equipe de futsal são as lesões que os atletas podem sofrer ao longo da temporada. Pensando neste sentido, o departamento de fisioterapia do Atlântico APTI URI Erechim vem realizando uma série de trabalhos visando especialmente a prevenção a lesões dos jogadores.

Os fisioterapeutas do Clube, Diogo Tapia e Cerineu Araldi comandam vários exercícios ao longo destas duas primeiras semanas de treinos. São duas sessões de propriocepção e outras duas de ginástica funcional. Estas acontecem ou antes, ou após os treinos da parte da manhã.

“Todos os atletas sofrem lesões, no futsal não é diferente. As lesões acontecem por trauma ou sobrecarga de trabalho, esforço repetitivo. O trabalho de propriocepção acontece de duas maneiras: para reabilitar o atleta ou então em uma forma de prevenir para que não aconteçam, ou se diminua ao máximo as lesões ao longo do ano”, destaca Diogo Tapia.

“Nestas primeiras semanas os trabalhos de propriocepção acontecem na forma de circuito com dois atletas em cada uma das estações de treino que levamos para a quadra. Nestas atividades são simulados gestos da modalidade, como por exemplo chute e passe. Isso faz com que o organismo se adapte a modalidade, ao movimento, fazendo com que as articulações e grupos musculares se tornem cada vez mais forte e adaptados a modalidade, buscando diminuir o máximo o número de lesões. Este trabalho é muito importante neste início de ano, e terão continuidade durante a temporada”, explica Diogo.

Outra atividade, esta orientada pelo fisioterapeuta Cerineu Araldi, é a ginástica funcional. “O principal objetivo neste início de ano é justamente a prevenção, o fortalecimento muscular, buscar um equilíbrio neste sentido. São situações diferentes dos treinos do dia a dia dos jogadores. Através disso, conseguimos fazer com que o jogador já tenha uma boa base para suportar a temporada de jogos”, aponta Araldi.

E justamente neste sentido, o Atlântico terá um ano de muitos jogos. “São cinco competições de extrema importância e outros dois torneios preparatórios. Com isso, precisamos fazer com que a musculatura dos jogadores esteja preparada, pois vai haver uma exigência muito grande e se não tivermos um equilíbrio, as lesões vão acabar acontecendo. Mesmo com este trabalho, certamente teremos algumas situações de lesões, porém trabalhamos para que elas aconteçam o mínimo possível”, encerra Araldi.

 Com informações: Edson Castro

 

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