Personagens do clássico entre Corinthians e Palmeiras, falam sobre e goleada

Os craques Franklin e Paulinho Japonês (Foto: Ronaldo de Oliveira)
De todos os atletas corintianos que venceram o Palmeiras nesta segunda-feira (1), pela Liga Paulista de Futsal, dois personagens tiveram participações decisivas no resultado. O goleiro Franklin e o fixo Paulinho Japonês, autor de dois tentos na goleada por 6 x 0.
Franklin, bicampeão mundial com a seleção brasileira, titular do gol alvinegro desde a última temporada, falou sobre o resultado, levando em consideração o fato de não ter sofrido gols durante os 40 minutos:
“Para a gente que fica ali atrás, é sempre mais complicado. Tivemos algumas falhas, principalmente no primeiro tempo, o que normal. Mas graças a Deus consegui fazer o meu trabalho. E quando a gente sai de quadra feliz e satisfeito por ter feito um bom papel, não é porque a gente é mais ou menos que ninguém, é que pude contribuir a equipe com as minhas defesas”, ponderou.
O arqueiro valorizou a vitória, mais diz que o elenco ainda precisa melhorar muito, se quiser ser campeão da Liga Futsal – principal competição do país:
“A gente sabia da nossa responsabilidade, ainda mais jogando contra o Palmeiras. Semana passada, a meninada jogou contra o Rio Preto, até para dar uma folga para gente (que jogamos um dia antes contra a Intelli, em Orlândia). Por isso, focamos no jogo de hoje e deu certo. Claro que precisamos melhorar, e se a gente quiser vencer uma Liga (Nacional), com certeza hoje demos um passo importante, e se fosse o contrário seria ainda mais difícil, muita pressão, clima estressante, além da falta de tranquilidade. Agora é ter os pés no chão por que tem muita coisa pela frente”, encerrou.
Paulinho Japonês, ao lado de Leandro Simi, o único remanescente do elenco formado em 2009, quando o Corinthians oficializou a parceria com o São Caetano Futsal, quase não atuou em 2012 por conta de uma lesão. Neste ano, o fixo aos poucos está retomando o seu padrão de jogo, e diante o Palmeiras, foi o melhor em quadra.
“Você sabe que a gente passa por lesões, batalha muito, treina ‘pra caramba’ e passamos por algumas dificuldades. Viemos de uma derrota em Orlândia, mas com o Palmeiras é sempre um jogo especial. Toda a rivalidade do campo, é transferida para o futsal. Hoje o time se conscientizou, e como se diz na nossa gíria, entramos com a ‘pegada’ do começo ao fim, conseguimos sempre ampliar o placar, sem tomar nenhum tipo de sufoco”.
O atleta ainda diz sobre o que o time apresentou dentro de quadra: “Felizmente deu tudo certo. A defesa funcionou muito bem. Mas ainda temos muita coisa para melhorar. Em Orlândia sofremos um gol no final por conta de um erro da nossa defesa, e a gente sabe que contra uma equipe de nível mais elevado, não podemos errar”, concluiu.

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