Luiz Muller também aposta no Fut7, agora como treinador
Após defender as cores do Yoka Futsal (SP) e Olympico Club (MG), o atleta Luiz Muller, que ainda se recupera de uma lesão, foi surpreendido com uma boa notícia na última semana. Agora, o ex-jogador de futsal assumiu um novo desafio na carreira: de ser treinador de Fut7 (modalidade que cresce a cada dia e conta com novos adeptos, principalmente vindo do futsal).
Muller será o comandante do Coxa BH Fut7 e fala com exclusividade ao Futsal em Pauta como surgiu o convite para este projeto, além de sonhos e expectativas:
“Esse convite surgiu através de uns amigos. A gente tinha um time de ‘peladinhas’ um pouco mais organizadas, e como fiquei duas temporadas morando em São Paulo, jogando pelo Yoka, adquiri muito conhecimento na parte tática com o treinador Wesley Szabo. Agora o pessoal quer deixar o projeto um pouco mais sério, disputar competições mais organizadas e por isso me fizeram esse convite”.
Luiz Muller também faz uma comparação entre o futsal e o Fut7:
“É uma modalidade bem diferente do futsal, porém, os recursos são praticamente os mesmos. É um jogo intenso, a bola não para por qualquer coisa, o espaço não é tão grande, mas também não é tão curto, como o do futsal e com isso o jogo fica bonito. É um esporte dinâmico também, tanto que hoje nossa equipe consegue assimilar isso, já que muitos têm o conhecimento do futsal”.
De olho em uma carreira promissora, Luiz Muller comemora o reconhecimento:
“É uma função nova como treinador. Praticamente esta é a primeira vez que vou atuar assim (já dei aula em escolinhas, mas meu sonho sempre foi de pegar uma equipe mais adulta). Mas não é futsal, é Fut7, até dois ou três anos atrás não via muita graça, até jogar pela primeira vez, justamente com este atual time (antes Colégio Batista), ai me apaixonei, e recebendo este convite, fiquei muito orgulhoso, principalmente pelo reconhecimento. E são nessas horas em que a gente vê o que plantou”.
Ainda com esperanças de voltar às quadras como jogador, Luiz Muller afirma que tudo tem seu tempo:
“Não é que eu não acredite que volte a jogar em alto nível novamente, mas querendo ou não, eu sempre fui assim e não é agora que vou mudar. Sou muito pé no chão, gosto que as coisas aconteçam no seu tempo. Confio muito em Deus e essa parte eu preciso muito foçar, ter fé que vou recuperar tenho fé, não estou 100%, mas sinceramente eu tenho sim, uma vontade imensa de voltar, porém, não sei se meu corpo vai deixar que isso aconteça.
Mas agora a minha mente está querendo amadurecer ainda mais dentro do profissionalismo e se acaso não voltar, quero sim, continuar essa carreira de treinador e tudo que a gente aprende, não pode ficar guardado, tem que saber dividir”, encerrou.
O Coxa BH Fut7 conta com Erick Praxedes na Presidência, além dos diretores Felipe Brier e Wendel Leles;
Apoio:
-DNA drogaria nova aparecida
– GGK Pneus
– Castelo Soccer Arena
– Brasil Itália granitos mármores logísticas
Fotos: Divulgação