Guilherme prevê ano de volta por cima no Tempersul/Dracena

Se o ano de 2018 é visto, de forma coletiva no Tempersul/Dracena, apenas como motivo de virar a página, para o ala Guilherme, especificamente, a lista de razões para isso é ainda maior. No último ano, o atleta enfrentou duas graves lesões, e isso também atrapalhou, não apenas a questão física, mas também a psicológica (fatores que o fizeram pensar em abandonar a carreira).

Neste começo de 2019, o jogador afirma que a ajuda da equipe e da família foram importantes para colocar os pensamentos nos trilhos e fazê-lo almejar um ano de volta por cima com a camisa dracenense.

“Tudo isso me abalou muito. Principalmente no final do ano, quando tive mais uma lesão. Não sabia o que poderia acontecer. Pensei em desistir. Mas tenho tido muita ajuda nesta recuperação. Não estou 100% ainda, mas sei que será um ano em que voltarei com muita vontade de vencer. Coloquei na minha cabeça que isso só depende de mim”.

A primeira dificuldade enfrentada foi logo após sua chegada ao Oeste Paulista, no início de 2018. Guilherme possui placas no tornozelo esquerdo, consequência de uma cirurgia realizada em 2013. No decorrer de uma partida do Dracena, um dos parafusos se soltou e ocasionou a lesão que deixou o atleta fora das quadras até o final do primeiro semestre.

Em novembro, veio a segunda má notícia. O ala teve um problema no ligamento do joelho esquerdo e passou por uma cirurgia na reta final da temporada, quando a equipe passava por uma verdadeira maratona de jogos. A recuperação está sendo feita em Lins (vizinha ao município de Guaiçara, onde mora), com apoio do Tempersul/Dracena, e a previsão de recuperação plena é para maio.

A busca por ritmo de jogo com a temporada já em andamento pode ser uma dificuldade a mais para Guilherme na busca por espaço no time de Edilson Leite, que tem se reforçado no decorrer desta pré-temporada. Porém, convencido de que as dificuldades foram feitas para serem vencidas, o ala disse que o fato do elenco estar recheado com bons jogadores aumenta uma competição sadia entre os atletas e pode fazer com que o Dracena saia ganhando.

“Isso melhora muito para o time. Não tem isso de ter menos espaço. É uma motivação a mais para todos, incentiva uma competição sadia, pois quem está lá no dia a dia vai querer dar o máximo sempre. E é isso, o que tem que prevalecer é essa competição sadia mesmo”.

Com 26 anos, Guilherme é natural de Guarulhos (SP), onde começou no Wimpro aos 12 anos. Ainda pelas categorias de base, o ala passou pelo Corinthians e XV de Piracicaba. Já profissionalizado, defendeu o Rio Preto e, por três temporadas, o Vocem, de Assis (SP).

Com informações e foto: Globo Esporte.com

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