Fiel faz a diferença e deixa o Corinthians mais perto de título da LPF

O que falaremos agora não se trata de uma ‘apologia’ ao fanatismo ou uma declaração explícita de corintianismo ao extremo. Mas sim, relatar de forma clara o quanto o torcedor alvinegro faz a diferença. Claro que não falaremos da ‘meia dúzia’ que xingam, desrespeitam ou até mesmo cospem em atletas adversários – os quais muitas vezes já envergaram a camisa corintiana.

O que se viu nas arquibancadas do Parque São Jorge (zona leste de São Paulo), é algo que beira a loucura, algo surreal ou irreal para muitas equipes. Mas o Corinthians tem este privilégio ou simplesmente o Dom. Dom de atingir a massa. Aquela que não mede esforços para gritar “Timão Ê-Ô” durante os 40 minutos.

Quem defende esta camisa sabe do peso, da importância e da satisfação em ser tratado como ídolo, principalmente após um jogo de tirar o fôlego de qualquer um –  mesmo os que não são tão fanáticos assim (se é que existam corintianos não tão fanáticos assim).

6000 vozes cantando sem parar em um campo de futebol muitas vezes passam despercebidas, mas no ‘caldeirão’ do Parque São Jorge fazem a diferença. A tal motivação que o atleta tanto busca muitas vezes não se encontra em um belo salário ao fim do mês, ou uma estrutura invejável. Mas sim no olhar e na cumplicidade de cada um presente, que chegam no mesmo horário, porém, sem ter hora para voltar.

E esta ‘loucura’ a qual nos referimos no começo, será mais uma vez colocada à prova na próxima sexta-feira, dia 2, quando Corinthians e Intelli encerram a quarta edição da Liga Paulista de Futsal. No primeiro jogo, a Fiel jogou junto e o Timão levou a melhor: 6 x 4. Agora, é pensar em como ir até Orlândia. Por que para o bando de loucos, a volta é o que menos importa.

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