Anjinho e Dengue do Palmeiras/Jundiaí, falam sobre a morte de Robson Rocha
“Quando o jogador saiu de quadra, ninguém imaginava que poderia ser tão grave, até porque não houve sangramento e a partida continuou normalmente. No outro, dia quando acordamos para tomar café, ficamos sabendo que não iria ter mais jogo já que o atleta estava entre a vida e a morte.
Assim que encerramos o café, um representante da equipe do Guarapuava falou sobre o acontecimento. Todos ali ficaram chocados. Na hora pensamos que fosse apenas uma lasca de madeira e que os médicos iriam retirá-la normalmente. Após sabermos da notícia, todo o nosso time se dirigiu ao hospital para apoiar amigos e familiares”, diz Anjinho.
Para Dengue, foi algo inesperado perder um colega de profissão durante um jogo:
“Foi um episódio lamentável que aconteceu na partida contra o Guarapuava”. Nunca passou pela cabeça de ninguém que estava acompanhando a partida que uma madeira poderia tirar a vida de um companheiro de trabalho e que aquilo poderia ter acontecido com qualquer um dentro de quadra.
O que posso dizer é que fiquei chocado com o fato e fica meus sentimentos para a família e mesmo com todas as providências feitas agora, nada irá trazer a vida de nosso colega de volta”, relata Dengue.
Para que sejam feitos e concluídos os trabalhos de perícia, a polícia local interditou, temporariamente, o Ginásio Joaquim Prestes, na cidade de Guarapuava (PR).