Andrey afirma: “Jaraguá do Sul é um lugar mágico para se jogar”

Especial: Um dos pivôs mais respeitados em todo o país também já defendeu as cores da Malwee/Jaraguá (SC): Andrey Jacob. Carioca, com passagens por grandes equipes como Fluminense, Vasco da Gama, Ulbra, Martorell (ESP), Carlos Barbosa, Ulbra (RS), Poker/PEC (RJ), e seleção brasileira, Andrey começou a jogar futsal em 1993, quando tinha apenas seis anos. Na ocasião, o futuro pivô deu os primeiros chutes na escolinha do Fluminense, tendo como treinador o renomado Marco Bruno.

Em 2007, Andrey ganhou ainda mais destaque ao se transferir para a Ulbra/Canoas.  Na época, o clube apresentou 16 reforços para a temporada, dentre eles, o goleiro Lavosier, o fixo Leandro, e o pivô Maicky. No banco de reservas, estava o treinador Rogério Mancini, enquanto Atílio Dias era o supervisor.

.Alguns anos depois, Andrey acertou com a Malwee/Jaraguá, numa fase em que os principais craques do mundo defendiam as cores da equipe catarinense:  “Era um prazer jogar com aquele time, acredito que tenha sido uns dos melhores times do mundo já feito:  Falcão, Lenísio, Ari , Leco, Chico,  Xoxo, ‘mestre Xandinho’, Tiago , Franklin , Humberto . Tenho um carinho enorme pela cidade e pela torcida que respira futsal”, diz.

Andrey ainda fala sobre seu grande momento com a camisa da Malwee/Jaraguá: “Um lugar mágico para se jogar, onde passaram os maiores do esporte e tive a oportunidade de ganhar seis títulos.Mas sem dúvida, a final do Sul-americano de 2009, contra o Joinville dentro da Arena foi inesquecível. Foi uma semana de competição e estávamos sem o Lenísio (machucado).

Chegamos à final e eles (Joinville) fizeram 2 x 0 ainda no primeiro tempo. Empatamos nos cinco minutos finais com o Cabreúva de goleiro-linha e levamos o jogo pra prorrogação. Com 20 segundos de prorrogação, fiz o gol mais importante da minha carreira e mais emocionante. Depois o Falcão fez o segundo e fomos campeões”, completou.

 Drama:

Talvez, um dos momentos mais difíceis para o atleta também foi em 2009, quando exames médicos constataram um rompimento dos ligamentos do joelho esquerdo, após a partida contra a Cortiana/UCS (RS), pela Liga Futsal. Por conta desta lesão, Andrey ficou sem atuar até o fim da temporada.

Vídeos:

Clipe com alguns lances de Andrey

Clique aqui

 

Hoje:

Após encerrar a carreira recentemente no Poker/PEC, Andrey está se dedicando à vida de empresário. Mas no ramo alimentício no Rio de Janeiro. Ao lado do irmão, o ex-craque cuida de seis franquias da rede de fast food Sub Way.

 Treinadores:

Rogério Mancini, hoje no Vila Nova, de Goiás: “Trabalhei com ele na Ulbra e ele sempre foi guerreiro, marcava bem e fazia gols também. Foi muito bom tê-lo no elenco em 2007”.

Marco Bruno: o responsável pela carreira de Andrey : “Na verdade eu tive duas passagens com o Andrey iniciando: a primeira em 83 (ainda com o Andrey aos sete e o irmão dele, o George, que também jogava muito e um ano mais velho), na escolinha do Fluminense nas Laranjeiras. Eu era o coordenador da escolinha e dava aulas também para algumas turmas, e a deles dois era uma delas.

Anos depois, em 1997, eu era o gerente de Futsal do Vasco e também acumulando como treinador, “inventei” o Andrey de pivô, visto que no juvenil até 96 ele jogava de beque. O nosso time adulto de 97 no Vasco era quase ‘no 0800’ e eu tinha um montão de beques já. E assim adaptei o Andrey no pivô. Foi assim q tudo começou.

Jari da Rocha (Jarico) – Treinador de Andrey em 2006 na ACBF: “Falar do Andrey pra mim é muito fácil. No ano de 2006, quando voltei para o Brasil, fui convidado a retornar ao Carlos Barbosa e foi meu primeiro contato com o ele. Foi um cara que me ajudou muito naquela conquista,  principalmente taticamente e era um dos meus líderes dentro e fora da quadra .

Um episódio marcante aconteceu em um dia de treino, quando ele e o Juninho (pivô) quase foram para as vias de fato. Eu tive que interferir e depois levei os dois para uma pequena conversa no vestiário. Resultado: se tornaram grandes amigos

Falar do Andrey para mim é isso: uma pessoa que trabalhou uma temporada comigo e tenho o maior respeito e carinho”.

Por Gilberto Santos

*colaborou Manuella Giosele

Foto: Beto Costa

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.