Afinal, o que está acontecendo com o futsal brasileiro?

Atual bi-campeão do mundo (2008/12), o futsal brasileiro vive um dos piores momentos de sua história. Problemas envolvendo a ex-administração da CBFS (Confederação Brasileira de Futebol de Salão), campanha promovida pelos principais atletas do país, veiculada nas redes social, na qual cada um se manifesta – de forma negativa – em retornar à seleção enquanto a nova gestão estiver no poder, irregularidades em prestação de contas, e por ai vai.

Às vésperas de mais uma edição da Copa América de Futsal (neste ano com sede em Foz do Iguaçu/PR), o torcedor não sabe o que realmente se passa com a nossa modalidade. Mas afinal, o que aconteceu com o futsal brasileiro? Perda de comando, perda da identidade, risco de perder a hegemonia?

No início desta semana, o técnico Paulo Cesar de Oliveira, o ‘PC’, campeão mundial em 2008, falou ao canal por assinatura SporTV sobre a nossa modalidade. Explicando, de forma clara, toda a sua maneira de pensar, principalmente no que diz respeito à escolha de seu nome para retornar ao cargo.

PC de Oliveira também afirmou que o movimento estabelecido pelos jogadores é algo legítimo, e que em algum momento deste processo, se falou em transparência: “O esporte está sendo penalizado de uma maneira muito dura, e o Brasil tem eliminatórias para disputar ainda este ano”.

Do outro lado, representando os atletas, o ala Falcão, o Brasil Kirin, principal líder deste movimento comentou sobre a possibilidade da Copa América ser remarcada para setembro, uma vez que PC de Oliveira não se sente treinador em 100%. Além disso, a seleção brasileira não conta com material esportivo, lugar para treinar e uma comissão oficializada (embora alguns nomes já foram divulgados).

“Admito a possibilidade de uma conversa. Conversei rapidamente com o Madeira no Paraguai (durante a Libertadores), mas não evoluímos muito no assunto – contou o camisa 12, que criticou a Confederação por remarcar a Copa América para setembro, em Foz do Iguaçu-PR, sem antes formar uma seleção”, afirmou o atleta ao site Globo Esporte.com

Falcão também diz que as coisas estão sendo feitas de forma inversa.

“Você não pode anunciar uma Copa América sem sequer tem uma comissão técnica. Você não pode anunciar o PC como treinador sem antes conversar com ele sobre a questão envolvendo CBFS e jogadores. Isso é o cúmulo do cúmulo da falta de profissionalismo” completou.

Para o torcedor, o qual acompanha o futsal diariamente, mas talvez segue sem entender o que realmente está acontecendo, uma das missões deste novo projeto para o comando da seleção, é ‘deixar a casa em ordem’, recuperar a credibilidade do futsal perante a mídia, patrocinadores e outros esportes também, até por que para os grandes craques do mundo se negar a defender a seleção (um sonho para qualquer atleta), é porque muita coisa não está funcionando como deveria.

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