No futsal, o bom e barato também resolve


Jogadores do Concórdia comemorando a inédita vaga para as semifinais (Foto: CBFS)
 “Não existe time bobo”. Este conhecido clichê saiu dos gramados e de alguns anos para cá, chegou ao futsal. As demais seleções se fortaleceram, ou futsal brasileiro está enfraquecido? Esta pergunta faz parte do cotidiano de quem ‘respira’ futsal 24 horas. Em cima desta dúvida, pegamos como exemplo a seleção de basquete dos Estados Unidos, medalha de ouro nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992 e que contava com craques renomados, dentre eles David Robinson, Patrick Ewing,Larry Bird, Scott Pippen, Magic Johnson, Charles Barkley e Michael Jordan.
Arrasadora, a seleção norte-americana passou fácil pelos adversários, sendo campeã invicta durante todo o torneio. Hoje, o ‘Dream Team’ não é mais o mesmo. O basquetebol evoluiu a nível mundial de maneira rápida, e com isso, as seleções – até então consideradas fracas – jogam de igual para igual entre si, e contra os EUA não perdem com diferença de pontos em relação aos últimos 20 anos.
Com o futsal não é diferente. Claro que a seleção nacional terá a total hegemonia da modalidade nos próximos anos. Mas, o fato é que existem equipes prontas para surpreenderem os times mais tradicionais ou favoritos. Como se diz, o ‘grupo pode ser bom no papel, mas dentro de quadra a história é outra’. 
Há quem diga que ‘o maior investimento, tem que ganhar’. Mas nem sempre quem mais investe sai vencedor, ou seja, o maior investimento pode não ser o melhor time em determinada partida. Em resumo, futsal é competência, objetividade. Quem seguir estes dois pilares, certamente sairá com o triunfo.
Prova disso são dois jogos decisivos. Um pela Liga Paulista de Futsal de 2012, quando o Corinthians recebeu o Pinda EC e em pleno Parque São Jorge sucumbiu diante um elenco barato e com jogadores não tão balados. Conclusão: os donos da casa foram eliminados. 
O outro exemplo – este mais recente – vale pelas quartas de final da Liga Nacional, em que o Concórdia/Umbro (SC), venceu o tradicional Carlos Barbosa (RS), no sul do país, e na partida de volta, realizada em Concórdia, os catarinenses se garantiram pela primeira vez em uma das ‘semi’ aos empatarem por 3 x 3, provando que existem times superiores, mas imbatíveis, não.

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