Atletas da LPF falam sobre as principais dificuldades nesta pandemia

Longe das quadras, longe da torcida, longe das viagens, longe da rotina. Para quem está acostumado a vivenciar tudo isso em várias vezes em uma única semana, com certeza, ainda não se adaptou a este “novo normal”. Treinos em casa ou treinos online têm sua importância, mas nada se compara ao contato diário em seu verdadeiro ambiente de trabalho.

Ansiosos pela volta, atletas que disputam a LPF (Liga Paulista de Futsal), falam sobre a principal dificuldade enfrentada ao longo deste isolamento (além da prática esportiva):

Bruno Kosloski (Intelli/Dracena):

“Acho que a parte mais difícil é a questão salarial, que nós recebemos reajustes e estamos ganhando menos e o Governo não vê esse lado dos atletas de futsal. O campo já voltou e nada de futsal”.

Juninho (Mogi Futsal):

“A maior dificuldade, além de não atuar nas quadra, particularmente para mim é ter q ficar longe das pessoas. Tanto da família, que não podemos ver, como dos companheiros que estávamos acostumado a se ver todos os dias presencialmente (não por vídeo). Nós, que nos vemos,  jogamos muitas vezes e passamos mais juntos dos companheiros do que a nossa família.

Além disso, ter aquele foco que temos nos treinos do dia a dia, Estou em casa, onde a luta e o incentivo, sou eu comigo mesmo. Não tem um companheiro falando “vamos, mano”, ou um treinador e um preparador físico. E se não tivermos o foco com a gente mesmo, não fazemos as coisas andarem e nessa pandemia, umas das dificuldade foi trabalhar o psicólogo de ter ânimo para treinar todos os dias sem ter uma data certa para voltarmos”.

Grilinho (AA Botucatuense):

“A maior dificuldade de um atleta, tirando não pode jogar, acho que controlar a saúde mental, porque é difícil para quem vive disso não e não poder sair de casa, fazer o que mais ama. Por causa das restrições, você não consegue treinar devidamente como queria e como o preparador físico passou. A motivação não é a mesma treinando sozinho , aí querendo ou não, o lado mental pega um pouco”.

Lê Rosa (N10/Jundiaí):

A maior você já diz na própria pergunta, mas é muito complicado treinar só e sem saber se terá um retorno próximo ou longe. Muitos atletas não sabem fazer outra coisa a não ser jogar e isso também passa a ser uma grande dificuldade. Os clubes grandes conseguem manter uma porcentagem do salário ,mas os pequenos não, passando ser a maior dificuldade para um atleta, que tem aquele salário contado para pagar suas contas”.

Fotos: Divulgação

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