Falcão: Das quadras para os gramados e vice-versa
Especial F12: Para quem acompanha o futsal de Falcão nos dias atuais, certamente não se recorda das passagens pelos gramados. E para ‘refrescar’ a memória do torcedor com algumas curiosidades sobre o melhor jogador de futsal de todos os tempos.
O ano de 1998 começou diferente para o ala. Após faturar títulos importantes na temporada anterior (Campeonato Paulista, Campeonato Metropolitano e Copa Topper – todos pela G.M./Chevrolet), Falcão teve uma passagem pelo CA Paulistano de São Roque, quando disputou a Copa São Paulo de Futebol Juniores. Na ocasião, o time firmou um acordo com o São Paulo Futebol Clube.
Em 2001 tudo se encaminhava para mais uma experiência nos gramados, quando Falcão foi sondado pelo Palmeiras, após indicação do ex-jogador alviverde, Ademir da Guia. Falcão chegou a treinar, mas nem atleta e diretoria chegaram a um acordo financeiro. Em seguida, o craque retornou às quadras para defender as cores do EC Banespa, onde sagrou-se campeão paulista, metropolitano e sul-americano de clubes.
No dia 16 de maio de 2002, o craque foi apresentado no Canindé (SP), onde iria atuar pela Portuguesa. Na época, com apenas 24 anos de idade, Falcão tinha ainda a total aprovação do então treinador Edu Marangon, o qual jogou futebol de salão até os 16 anos. Mas, a não-adaptação aos gramados foi um dos fatores que levaram o ala de volta aos ginásios.
Anos mais tarde, mais precisamente em 2005, Falcão teve um novo desafio como atleta. Depois de passagens marcantes pela Malwee/Jaraguá (SC), o camisa 12 acertou sua ida para o São Paulo FC. Mesmo com boas atuações, Falcão se desligou antes do encerramento da temporada, retornando à equipe catarinense. Há quem diga que sua curta permanência tem a ver com o ex-treinador Emerson Leão.
“Eu não me arrependo de ter saído do São Paulo e nem de ter voltado. Acho que as coisas acontecem na hora certa e no momento certo”, diz o ala.
Fotos: Agência Estado (SEP) e Globo.com (SPFC)
