Especial: Paixão além das próprias limitações

Bug e sua mãe – Dona Meire – prontos para mais um jogo (Foto: Gilberto Santos)
Ser corintiano é ir além e superar seus próprios limites. Esta frase resume todo o sentimento do jovem Bruno Ferreira Azevedo, 22, com relação ao Sport Club Corinthians Paulista. Morador da Vila Alpina (zona leste de São Paulo) e integrante da torcida organizada Camisa 12. ‘Bug’ – como é chamado – é uma daquelas ‘figuras carimbadas’ nos jogos do Timão.
Porém, há um item a mais que o diferencia dos demais torcedores. Além da paixão pelo clube alvinegro, Bug é portador de Osteogênese imperfeita – tipo de doença rara conhecida como ‘Ossos de Vidro’, a qual atinge um em cada 15 a 60 mil bebês.
A paixão pelo Corinthians surgiu quando Bug ainda era criança. “Corintiano não surge, nasce”, brinca. Como qualquer torcedor, Bruno também cobra, pega no pé e também incentiva. Feliz com o carinho dos colegas da ‘Camisa 12’, Bruno afirma que já sofreu preconceito por parte de outra organizada. “Isso é coisa do passado, e Deus que ilumine o caminho deles”, diz.
Dentro das quadras, tem como grande ídolo o experiente Paulinho Japonês, mas vê em Leandro Simi (ala/pivô), uma das referências no elenco, por conta disso, acredita que neste ano, seu time de coração está no caminho certo para a conquista da tão sonhada Liga Nacional.

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A mãe de Bug também tem papel fundamental no dia a dia do jovem. Dedicada, Dona Meire fala como é a rotina do fanático torcedor.

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