‘Clássico é clássico e vice-versa’

Se a Fé move montanhas, o futsal, bem como o futebol, move multidões, principalmente quando se trata de um clássico, ou em uma linguagem mais elegante, um “Derby”.

Ah, como é bom noticiar um Derby, como é bom assistir a um Derby, como deve ser bom, jogar um Derby. Existem muitos por aí, mas nada se compara a Corinthians e Palmeiras.

Há quem diga que São Paulo e Corinthians são os principais rivais da atualidade em virtude dos títulos que ambas as equipes disputaram nos últimos 10 anos, no futebol profissional.

No entanto, historicamente e tradicionalmente, Palmeiras e Corinthians é sim a maior rivalidade do Estado, quiçá do Brasil.

Não nada mais empolgante que um “Corinthians e Palmeiras”. No futsal não é diferente, e mesmo jogos disputados com portões fechados por conta da violência entre as torcidas, as duas agremiações se encontram nas quadras constantemente, ora em uma partida em fase classificatória, ora em decisões.

De um lado, uma equipe com a mais completa estrutura do salonismo paulista, e prestes a disputar um título inédito de Liga Nacional. Do outro, um time mais modesto, porém não menos aguerrido, e que aos poucos se firma como uma grande potência nesta modalidade.

De um lado, um técnico experiente, campeão por onde passou, inclusive devolvendo ao país a hegemonia do futsal após o memorável título conquistado contra a Espanha no Mundial de 2008, no Rio de Janeiro.

Do outro lado, um treinador jovem, com um futuro promissor e absolutamente querido por todos os profissionais diretamente ligados ao futebol de salão.

PC Oliveira e Walmir Aparecido vivem momentos distintos em suas respectivas carreiras. Enquanto um quer o Brasil, outro caminha passo-a-passo em direção ao título paulista.

Palmeiras e Corinthians, Corinthians e Palmeiras. Pouco importa esta ordem, pois como já dizia Jardel, ex-atacante da seleção brasileira, “Clássico é clássico e vice-versa”.

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