Check-in Futsal: Jé é o convidado especial no dia de seu ‘niver’

Jeferson Carpes, o “Jé”, nasceu em Porto Alegre (RS) e foi no sul onde começou sua trajetória no futsal. Hoje (quinta-feira, dia 5), comemorando 32 anos em terras estrangeiras, o atleta tem um currículo importante. Passou por clubes como o Marau, Joinville, UPF de Passo Fundo, Soledade e Chapecó.

Também defendeu as cores da Intelli/Orlândia, depois voltou para o sul atuando pelo Carlos Barbosa, depois Minas TC.No ano de 2011, retornou ao futsal paulista para ser campeão nacional pelo Santos FC, um ano depois, acertou com a ADC Intelli/Orlândia, sendo mais uma vez campeão da Liga Futsal. No exterior esteve no Irã e recentemente no Sibiryak da Rússia e hoje atua pelo Kairat, no Cazaquistão.

 Todas essas equipes marcaram a vida do atleta que por quatro vezes foi campeão da Liga Nacional, campeão da Libertadores, campeão mundial de clubes, bicampeão gaúcho e somou títulos com a camisa da Seleção Brasileira como o sul-americano e o mundial. Hoje o pivô é o nosso convidado especial no Check in Futsal.

Futsal em Pauta:Com tantos títulos importantes qual marcou mais a sua carreira?
Jé Carpes:
“O título de 2013 (Intelli) foi muito marcante para mim, mas em 2012 (Intelli) foi bastante inesquecível por que teria o mundial com a seleção e eu estava machucado e se eu não jogasse aquela final eu não seria convocado. Eu sabia que não tinha condições de jogo mas joguei assim mesmo e Graças a Deus fui feliz, fiz dois gols nessa final e ainda  fomos campeões.”

F.P.:Sair da Intelli após esses momentos tão marcantes foi difícil?
J.C.:
“Foi bastante difícil porque eu gostava muito do clube e da cidade. Mas acredito que estava preparado para sair naquele momento.”

F.P.:Como foi sua adaptação nos clubes fora do país?
J.C.:
“No clube em si foi bem tranquila, mas o mais complicado é que sou muito brincalhão e o pessoal tanto do Cazaquistão quanto na Rússia são bem fechados. Mas com meu jeitinho brasileiro vamos amolecendo o humor deles aos poucos.”

F.P.:Algum costume estrangeiro te pegou de surpresa?
J.C.:
“Sim. Eles têm a tradição de comer cabeça de carneiro e é ruim demais. Sempre é oferecido em momentos especiais.”

F.P.:Do que mais sente falta no Brasil?
J.C.:
“Da minha família, do clima e da alegria do povo”.

F.P.:Como é o tratamento dos torcedores com o atleta brasileiro?
J.C.:
“Nos tratam muito bem, eles tem um carinho enorme e nos respeitam muito, além de ter mais paciência também.”

F.P.:Alguma fato engraçado marcou essa sua temporada no exterior?
J.C.:
“Uma vez falei uma palavra achando que era uma coisa e era um nome muito feio, um xingamento. Meu tradutor riu e perguntou se eu sabia o que estava falando, eu achava que sim, mas ai ele contou que havia xingando uma mulher. Foi engraçado.”

F.P.:O Jé volta para o Brasil?
J.C.:
“Tenho vontade de voltar sim, mas no momento certo.”

Por Tamiris Dinamarco / Foto: Divulgação.

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