Rio 2016: Estrutura e tecnologia a serviço de atletas e torcedores
De fato, as grandes disputas, glórias e histórias marcarão mais esta edição dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Além de toda a organização implementada pela cidade e COI (Comitê Olímpico Internacional), a infraestrutura oferecida aos atletas e torcedores é digna de primeiro mundo, contrariando milhares de opiniões.
Estações de trem e metrô, corredores de ônibus, sinalização e hotelaria merecem destaque. As recém-inauguradas estações do ‘Jardim de Alá’ e ‘Jardim Oceânico’, garantem o acesso à Lagoa Rodrigo de Freitas e ao Parque Olímpico da Barra da Tijuca, respectivamente, sem grandes complicações.
As integrações de ônibus (BRT/Bus Rapid Transit), entre os aeroportos do Galeão e Santos Dumont e dezenas de terminas, também facilitaram a locomoção dos transeuntes.
Já nas Paralimpíadas, a estrutura também esteve alinhada à tecnologia. Um dos principais objetivos deste investimento científico e esportivo é fazer com que os atletas sintam-se muito mais à vontade em suas respectivas modalidades, possibilitando uma melhor desempenho, e consequentemente, a ‘briga’ por medalhas.
Talvez, o grande avanço desta tecnologia esteja voltado às próteses de pernas (as mesmas que o ex-atleta Oscar Pistorius utiliza). Após inúmeros testes, ficou comprovado que um atleta, até então, limitado, consegue resultados expressivos.
No BCR (Basquete sobre Cadeira de Rodas), a evolução tecnológica também contribuiu com a performance dos atletas nestas Paralimpíadas. A cadeira de rodas proporciona competitividade, além de muita segurança. O principal modelo utilizado pelos paraatletas é composta por um eixo de demo desmontagem rápida nas rodas traseiras e apoio para os pés em plataforma regulável em altura.
A cadeira é indicada suporta até 90 kg, conta com três ou quatro rodas, e também possui apoio para as mãos nas rodas traseiras. Toda a criação é basicamente desenvolvida à base de alumínio e tem uma pintura especial e resistente.
Foto: Divulgação / Metrorio