Flavinho, técnico do ECB, fala sobre a carreira e o crescimento do futsal

Flavio Luís há alguns anos, se consolidou com um dos principais treinadores de futsal, principalmente nas categorias menores do ECB (Esporte Clube Banespa), onde fez toda a sua carreira. A seguir, ‘Flavinho’ como também é conhecido, fala como e quando o futsal surgiu em sua vida:

“O Futebol de Salão surgiu na minha vida em 1979, aos 10 anos de idade em um clube no Clube Aquático do Bosque – tradicional equipe do Bairro da Saúde, em São Paulo. Lá joguei as categorias menores até o infanto. Logo em seguida fui convidado pelo professor Xepa, para atuar na equipe juvenil da Transbrasil, onde comecei minha trajetória de transição categorias menores para juvenil, hoje sub-20”, relembra.

No ECB, Flavinho está há mais de 20 anos. O treinador salienta que ingressou no clube em 1994 por indicação do ex-atleta Banzé, ao então Coordenador Rubens Bueno, o ‘Rubinho’ e afirma que sua passagem pelo ECB não se deu apenas nas categorias menores”

“Entrei no Banespa após indicação do Banzé ao Rubinho, ex-Coordenador. Tenho uma gratidão enorme por essas duas pessoas. Agora, vale ressaltar que na no ECB trabalhei em todas as categorias (categorias menores, juvenil, principal e até no Master). A pretensão de trabalhar com equipe adulta sempre existe. Já tive alguns convites anteriormente, mas que não deram certo. Continuo sempre aberto para novas propostas”.

Flavinho também diz qual a principal dificuldade em trabalhar com crianças e adolescentes:

“Trabalhar com crianças/adolescentes realmente não é fácil. Temos fatores cognitivos, sociais, afetivos, motores etc, que podem dificultar o trabalho com as mesmas. Acredito que a partir do momento que conseguimos detectar esses aspectos de desenvolvimento delas, torna-se mais tranquilo nosso caminho para a orientação esportiva. Fazer nosso trabalho com amor também minimiza as dificuldades”.

O comandante relembra qual foi o jogo inesquecível ao longo deste período:

“Tive muitos jogos inesquecíveis na minha trajetória como treinador no futsal. Mas acredito que foi em 2008, quando fomos campeões metropolitano em dois jogos contra o Corinthians. Fizemos o segundo jogo no ECB com o ginásio em sua lotação máxima e nos minutos finais empatamos o jogo com goleiro-linha o que nos deu o título. Realmente foi inesquecível, pois tínhamos uma equipe modesta no que diz respeito ao investimento em comparação com equipes como Corinthians, São Caetano entre outras. Foi superação total”.

O treinador faz uma avaliação sobre o atual momento da modalidade, levando em conta nível técnico e organização:

“Acredito que o nível técnico do futsal é bom, mas pode melhorar. Temos muitos treinadores evoluindo na questão da qualidade dos treinamentos para que possamos elevar ainda mais a técnica do atleta, assim sendo melhorar e formar jogadores mais inteligentes. Na questão organizacional do Futsal Paulista, vejo com bons olhos essa mudança na Presidência. O Ramon é do meio, uma pessoa capacitada e tem colocado pessoas qualificadas para ajudá-lo. Acredito em uma melhora na estrutura e organização da nossa modalidade. Acompanho a Liga Paulista, Liga Nacional e o futsal de outros estados acredito que temos pessoas competentes em todos os setores, pois assim teremos evolução”.

Na opinião do treinador, outras discussões e debates entre profissionais de futsal podem colaborar para o crescimento da modalidade: “Creio que precisamos de um debate mais profundo sobre nossa modalidade entre (dirigentes, treinadores, jogadores, mídia e etc). Temos especialistas em cada segmento do nosso esporte que poderiam ser ouvidos, pois com certeza acrescentariam para evolução do Futsal”.

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Fotos: Arquivo pessoal

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