Especial: No Dia do Irmão, craques contam como é o futsal em família

Neste dia 5 (sábado) é comemorado o Dia do Irmão e nessa data tão especial o Futsal em Pauta preparou uma série especial sobre irmãos no futsal.

TiagoELucas1Quase duas décadas de irmandade e esporte unem os gêmeos Lucas e Tiago Selbach. Aos 7 anos de idade eles começaram jogar futsal em uma “escolinha” perto de onde moravam, em Canoas (RS). Aos 12 anos já estavam em uma equipe que disputava o campeonato estadual. Aos 18 anos jogaram na Ulbra e foi quando a equipe fechou. Tiago foi jogar futebol de campo e Lucas continuou no futsal.

Em 2012 os irmãos voltaram a vestir a mesma camisa em Pindamonhangaba (SP). Em 2013 se separaram novamente e desde o ano passado estão juntos na equipe ALAF, em Lajeado (RS).

“Chegamos à conclusão que jogar juntos é muito melhor. Em 2012 fomos vice no Paulista e no ano passado já ganhamos dois títulos. O entrosamento dentro de quadra ajuda e também é bom por estar perto de alguém da família, que dá um suporte nos momentos difíceis e é alguém para compartilhar as alegrias também”, comentou Tiago.

Dois ídolos da modalidade também tem uma grande história no futsal. Lenísio Teixeira, aos 14 anos e Vinicius Teixeira, aos 13 anos começaram a jogar em Araçatuba, onde ficaram por dois anos. Passaram também pela Wimpro/Guarulho, Atlético-MG e Ulbra. Os pais sempre procuravam matricular os filhos juntos nas escolinhas de futebol e futsal.  Isso permaneceu até os 19 anos, quando foram separados em quadra. Eles voltaram a atuar juntos novamente no EL Pozo Murcia, da Espanha em 2004 e 2005 e em algumas ocasiões pela Seleção Brasileira.

“Saímos juntos de casa em busca do sonho de jogar futsal e o que mais me marcou foi que queríamos muito disputar um Mundial de futsal FIFA juntos e realizamos em 2008”, contou Vinicius.

Segundo o irmão mais novo, jogar separado de Lenísio era um “tormento”, quando estavam juntos era bem mais fácil, porém com exceções. “O Lenísio era muito exigente comigo. O fato dele ser um craque e ter facilidade para executar qualquer jogada, as vezes gerava uma cobrança a mais. Mas foi muito bom para meu crescimento”, completou Vinicius.

Sobre o apoio da família, a alegria dos pais sempre motivou os filhos. “Eles sempre nos apoiaram muito sobre a decisão de nos tornarmos jogadores de futsal. O fato de nós dois termos conseguido isso ajudou muito, pois saímos juntos de casa, um apoiava o outro. Acho que se um de nós não tivesse conseguido, seria complicado para eles.”, finalizou.

Hoje, Vinicius aos 37 anos faz seu último ano como profissional pela equipe de futsal de Tubarão (SC), em paralelo já está na faculdade de Direito. Lenísio, aos 38 anos, está em Uberlândia (MG) estudando Educação Física.

Por Tamiris Dinamarco  /  Fotos Divulgação

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